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Juros dos países periféricos sobem

07/11/2011
O impasse político na Grécia parece ter chegado ao fim, com o Governo de George Papandreou a chegar a acordo com a oposição sobre o governo de unidade nacional. Lucas Papademos é o nome que está a ser avançado pela comunicação social como o mais provável novo primeiro-ministro. E se a Grécia está a caminhar para resolver os problemas internos, o foco está a virar-se para Itália. O receio de contágio da crise da dívida soberana a Itália está a aumentar, numa altura em que se deteriora o apoio político ao primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi. Três deputados que apoiavam o governo abandonaram a coligação. Dois passaram para a oposição.

 

O porta-voz de Olli Rehn, Amadeu Altafaj, pediu hoje a Itália para que esta apresente as medidas concretas dos cortes orçamentais e as reformas estruturais, bem como o calendário das mesmas.

A pressão está a aumentar sobre Itália e isso é visível nos juros. A taxa de juro implícita a dois anos de Itália superou esta manhã os 6% pela primeira vez desde o euro. Os juros das obrigações a dois anos estão agora a subir 42,2 pontos base para 5,885 %, aliviando dos 6,190 % atingidos esta manhã. A tendência é de subidas em todos os prazos.

Mas não é só Itália que está a observar uma subida acentuadas dos juros, com os investidores a exigirem uma remuneração mais elevada para estarem expostos ao risco da dívida soberana das economias da periferia da Zona Euro.

A taxa de juro das obrigações portuguesas a dois anos está a subir 22,6 pontos base para 20,362 %, tendo chegado 20,492 %.

Na Grécia, os juros continuam a subir de forma descontrolada, com a taxa implícita nas obrigações a dois anos a disparar 762,8 pontos base para 105,60%, tendo chegado nos 107,34 %.

Em França, a subida é de 10,5 pontos base para 1,185 %. Em Espanha, o aumento é de 10,2 pontos base para 4,357 %.

A única que consegue escapar é a Alemanha, com os juros praticamente inalterados, mas com tendência negativa, já que estes servem de refúgio aos investidores em alturas de maior incerteza.

 

 

Fontes e referências

Fontes:

Jornal de Negócios, Sara Antunes, 7-11-2011, http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=517359&pn=1

 

 

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