bilião, bilhão
O termo bilião na nomenclatura dos grandes números, adoptada e utilizada em Portugal - regra 6n (escala longa) -, é a designação prática de um número com doze zeros – 1 000 000 000 000 (um bilião) – (notação matemática: 1012). O mesmo número nos países que adoptam e utilizam a regra 3n (escala curta), nomeadamente o Brasil e os Estados Unidos da América do Norte, é designado por trilhão no Brasil (trilion nos EUA) e tem, também, doze zeros – 1 000 000 000 000 (notação matemática: 1012).
O termo bilhão (billion em inglês) nos países que utilizam a regra 3n (escala curta) é a designação prática de um número com nove zeros (1 000 000 000, notação matemática: 109). O mesmo número em Portugal, que utiliza a regra 6n (escala longa), é designado mil milhões e tem, também, nove zeros (1 000 000 000, notação matemática: 109).
Está convencionado que, para facilidade de leitura, os algarismos dos grandes números se organizem em grupos de três algarismos. Quer a norma portuguesa N18 (1960) «Nomenclatura dos Grandes Números» substituída pela NP 18:2006 (Ed.3), Comissão técnica CT 7, IPQ (Instituto Português da Qualidade), quer o Código de Redacção Interinstitucional (CRI) utilizam um espaço e não um ponto para separar os grupos. No entanto, em texto corrido, quando um número tem apenas quatro algarismos, pode não se empregar qualquer espaço.
A norma portuguesa N18 (1960) «Nomenclatura dos Grandes Números», substituída pela NP 18:2006 (Ed.3), Comissão técnica CT 7, IPQ (Instituto Português da Qualidade), consagrou a adopção da regra 6n – escala longa –, aconselhada para utilização nos países europeus na IX Conferência dos Pesos e Medidas reunida em 1948. O Código de Redacção Interinstitucional (CRI), usado nas instituições europeias para redacções em português, segue a norma portuguesa.
(texto adaptado de IAC/Wikidívida)